28.5.09














ESTE OESTE ÉDEN
de Abel Neves
encenação de Sílvia Brito
A ESCOLA DA NOITE

brevemente

"Não é lindo o cacto? Breve pausa A tua mãe nunca gostou dele. Sempre disse que era planta de vícios. Mentira, tudo mentira. O cacto, a pouco e pouco, ilumina-se suavemente no interior E depois fala comigo… ouve…"

27.5.09


















"M. Vaniman and Cat", George Grantham Bain Collection, 1910
















O homem que fazia pássaros…

Harris Ewing collection glass negative, 1916

23.5.09
















© Margarida Dias

A NOITE
TEATRO o bando

a partir de "A apresentação da Noite" e outros textos de Al Berto
encenação, dramaturgia e espaço cénico: João Brites
actores: Ana Lúcia Palminha e Pedro Gil

Isto não é Al Berto.
É um longo e demorado gesto de despedida.
Isto não é Al Berto.
É a tentativa de adiar a nossa ausência.
Isto não é Al Berto.
São duas faces de um mesmo espelho
que se dissipam.
Isto não é Al Berto.
É a nossa condição de sermos breves.
Isto não é o Al Berto.
Isto não é a Al Berto.
Isto é a distracção antes da morte.


Teatro da Cerca de S. Bernardo

23 24 Maio 21h30

20.5.09

















© André Fonseca

JERUSALÉM
TEATRO o bando

Um espectáculo para assistir, no Teatro da Cerca de São Bernardo, construído, na linguagem peculiar d'o bando, a partir de um texto de Gonçalo M. Tavares.
Personagens ensombradas, "desenhadas" nos limites da razão e da loucura, que vão propondo, ao espectador, a construção de uma história onde se cruzam duras memórias.

14.5.09























Exilada?
Exilada seja aquela que algum dia teve terra.
Não tu
que não tens nem rasto de pó na tua memória
aniquilada.


(…)
Toda a terra que tenho, levo-a nos sapatos.
A minha casa é este corpo que parece uma mulher,
não preciso de mais paredes e dentro tenho
muito espaço:
este deserto negro que tanto te assusta.


Dois poemas de MIRIAM REYS, de um livro Terra e Sangue, apresentado no Teatro da Cerca de São Bernardo, da COSMORAMA Edições, com traduções de Jorge Melícias e de Pedro Sena-Lino.

3.5.09

suite dionisíaca

O senhor X escreveu, muito incomodado! — Nestes dias, que não são dias, a cidade transforma-se numa espécie de vomi(c)tório nacional… Se a vida não lhe sorrir, se não sabe do seu futuro e nem mesmo do seu presente, venha manifestar-se, em Coimbra, em colectivo… tome a sua esquina preferida e… Dionisos está consigo… e o próprio céu, no seu melhor azul. Azul compassivo.