7.6.09

Hoje quase não ia votando — outro não-voto de protesto, pensei…
A escriba, de vida mais ou menos precária, deste sítio, preparava-se para apanhar um autocarro e assim se dirigir à sua mesa de voto que é, ainda, numa escola primária próxima do periférico bairro do INGOTE, quando se apercebeu que, ao domingo à tarde, quase não existem transportes para aquela zona da cidade. Domingo é um não-dia, não se trabalha e, por isso, as pessoas não têm de sair da sua casa, do seu bairro…
Lá chamei um taxi e paguei oito euros para ir votar. Oito euros de protesto… E não vou actualizar a minha residência!

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