17.5.08




















Há cidades que ficam na nossa memória como lugares ficção. É o caso de Veneza, aqui retocada com um azul poético e nostálgico.
Esta fotografia antiga, que encontrei no sotão, em casa da minha mãe, lembra-me uma viagem em família em que o meu pai me convenceu que podia visitar a Bienal de Veneza numa manhã. O meu pai era um homem silencioso e inquieto e é por causa dele que gosto tanto desta cidade azul, que não existe.

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