20.5.08
Birmanesa, líder da oposição ao regime ditatorial do país e activista dos direitos humanos.
Nasceu em 1945, em Rangum, filha de Aung San, o herói nacional da independência da Birmânia que foi assassinado quando Suu Kyi tinha apenas dois anos de idade.
Depois de ter vivido em Londres, regressou ao seu país em 1988, por altura da morte da mãe. O seu retorno à Birmânia coincidiu com a eclosão de uma revolta popular espontânea contra vinte e seis anos de repressão política e de declínio económico no país. Em pouco tempo, Suu Kyi tornou-se a líder do movimento de contestação ao regime militar.
Nesse ano de 1988, morreram dez mil pessoas em consequência das medidas de repressão adoptadas pelo regime. Após o seu partido (a Liga Nacional para a Democracia) ter obtido uma vitória esmagadora nas eleições de 1990, Suu Kyi viu-se remetida a prisão domiciliária pela junta militar que governa. A Birmânia continuou a ser dirigida pelo general Ne Win num regime ditatorial, mas a luta pela democracia ganhava crescente visibilidade e apoio internacional. [!!!!??]
Em 1990, Aung San Suu Kyi ganhou o prémio Sakharov de liberdade de pensamento, e em 1991 foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz.
Wikipédia
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