24.5.08


















Quando o sábado se faz cinzento, a solução é descer à Baixa, percorrer as ruas demoradamente e deixar-se vencer pelo turbilhão da azáfama alheia. Podemos comprar uns disparates, ou invejar a capacidade gastadora compulsiva dos outros ou, simplesmente, sentar num café simpático, na companhia do mais enjoativo bolo de chocolate e natas que se encontre.
Hoje não havia turbilhão e as casas, onde não mora ninguém, pareceram-me assustadoras, como pedaços sem alma na cidade. O bolo de chocolate que me serviram não tinha açucar e as natas eram light!

2 comentários:

Anónimo disse...

há sábados demasiados longos... o que é feito do domingo, da segunda, da terça, da quarta e, mesmo, desta quinta, que já vai tão adiantada?

Anónimo disse...

às quartas, por entre viagens rápidas e espectáculos de uma poesia antiga, muito material, o peixe-galo está quente e suculento e a açorda espessa, no ponto